Fanfic - Be My Owner (parte 02)


Fanfic - Be My Owner 

Sim, eu amo meus leitores e vou postar tudo de uma vez, vocês já esperam muito para eu atualizar minhas histórias, então sejam felizes com essa aqui! Nessa parte haverá o sexo, espero que gostem e divirtam-se! Boa leitura :D

Parte 02

Elas foram até o quarto de Jane, cruzando a sala e a cozinha. Jane beijava o pescoço de Maura, com as mãos em sua nuca e cintura. Quando pararam em frente à cama, a loira parou o beijo, virando-se de costas, ainda ofegante, dizendo:

— O zíper.

            Ela sorriu, com a cabeça apoiada no ombro direito, olhando para trás, fazendo Jane se derreter. A detetive já estava morrendo de desejo e tesão com aquele joguinho delas. Aproximou-se da loira, vagarosamente descendo o zíper do vestido, vislumbrando as costas nuas e a pela macia. Céus, quanto tempo ela não gostaria de ter visto Maura daquele jeito! Já sonhara noites e noites com aquilo, noites solitárias em que se tocara pensando no corpo de Maura somente para si; quem diria que finalmente aqueles sonhos se tornariam realidade!

— Maura, você tem certeza de tudo isso? É muito estranho que eu... Que nós... – Jane começou a hesitar novamente.

— Claro que eu tenho certeza absoluta disso tudo. Eu quero fazer essa pesquisa, e ninguém melhor do que você para me ajudar com isso. Quero dizer, você é minha LLBFF, você é a melhor chance que eu tenho. Você é toda mandona e gosta de ficar sempre no controle. Você é linda, e sexy, e já teve relações sexuais com mulheres, então, sim, eu tenho certeza.

            Aquela resposta fez Jane corar. Maura nunca falara dela daquela forma. Sim, talvez ela estivesse pensando demais no assunto, fazendo tempestade em copo d’água. Elas eram melhores amigas apenas fazendo um experimento para ajudar a doutora. Claro que era só isso, nada mais que isso.

— Mas Maura, eu não sei como agir com você sem que as coisas fiquem estranhas... – ela tocou no ombro da loira, que sorriu para ela, desarmando-a.

— Não se preocupe com isso, relaxe. Apenas feche os olhos e faça o que você tiver vontade. Não importa o que seja. – ela virou-se de costas para Jane novamente.

            Jane olhou para o corpo incrivelmente belo de Maura, e deslizou as alças pelos ombros macios, fazendo o vestido deslizar por seu corpo e cair no chão. A loira vestia apenas uma calcinha de renda branca. Aproximando-se, mordeu o ombro direito de Maura, fazendo um gemido sair dos lábios rosados. Suas mãos tocaram os seios da loira, sentindo-os em seus dedos. Desceu os lábios pelo pescoço, dando pequenas mordidas e distribuindo vários beijos na pele sensível, fazendo a médica gemer mais alto.

            Virou Maura de frente para ela e de costas para a cama, fazendo-a deitar-se de costas, subindo em cima dela, e se posicionando entre suas pernas. Seus olhos se encontraram, e elas permaneceram naquele olhar demorado e cheio de significado, como se elas fossem as únicas pessoas no mundo. Podiam sentir a eletricidade que percorria seus corpos, a química que elas tinham mostrando toda a mágica que elas tinham quando estavam juntas.

— Eu quero você. Eu preciso de você. Não tem ideia do quanto eu preciso ter você Maura... Foder você. – Jane poderia dizer mais algumas palavras, mas provavelmente elas seriam mais sensíveis e fugiriam do propósito do encontro, então ela parou por ali.

— Oh Jane, por favor, me faça sua... – Maura gemeu novamente. — Você ainda tem muita roupa cobrindo seu corpo! Tire-as agora mesmo! – ela ordenou.

— Alguém aqui está bem apressadinha, não acha? – ela riu, retirando sua camiseta. Então ela se levantou, retirando também a calça, jogando-a no chão. Maura não conseguia parar de olhar para as pernas de Jane.

— Oh, Jane, você tem o fêmur mais bonito que eu já vi em toda a minha vida! É tão longo, e tão forte...

— Jesus Cristo, Maura! Por favor não comece com essa porcaria de novo! Apenas desta vez, por favor, cale a boca! – ela não estava tão irritada quanto pareceu, na verdade ela estava sorrindo.

— Então vem calar. – a loira estava provocando-a. E ela sabia exatamente como o fazer.

            Jane subiu em cima de Maura novamente, mas dessa vez suas peles se tocavam. Ambas estavam quentes como brasa, e o toque era macio. Seus corpos começaram a se movimentar um em cima do outro. A morena mordiscou o pescoço da loira, com o rosto enterrado nos cabelos brilhantes e cheirosos de Maura, enquanto suas mãos deslizavam pelo seu corpo, apalpando-o, conhecendo-o. Os gemidos das duas se misturavam, cada vez mais altos naquele momento.

— Minha Jane, por favor, me foda... Eu preciso de você entre minhas pernas... – ela fechou os olhos.

            A detetive estava surpresa que a médica fosse tão diretamente ao ponto, mas ela mesma não podia mais esperar por aquilo. Sua mão desceu até entre as pernas da loira, tocando-a no sexo macio e completamente liso. Jane fechou os olhos, ainda beijando-a e mordendo-a no pescoço e ombros, enquanto seus dedos exploravam seu sexo, fazendo movimentos circulares no clitóris intumescido. Maura gemeu novamente, dessa vez mais foi um gemido mais agudo, enquanto ela remexia os quadris. Jane desceu a boca pelo colo até os seios, parando para admirá-los por um momento. Ela sempre adorara os seios de Maura, eles eram grandes e era como se chamassem seu nome o tempo inteiro. Finalmente poderia tocá-los.

— Deus, isso é muito bom... – Maura gemeu quando sentiu a boca de Jane cobrindo seus mamilos.

A morena os lambia, passando a língua gentilmente em volta dos bicos, beijando-os, e chupando-os devagar; tudo o que ela sempre quisera fazer e nunca pudera. Quando Maura estava perto do orgasmo, Jane parou de movimentar os dedos, arrancando um gemido frustrado da loira; ela sorriu, beijando-lhe os lábios e então desceu pelo seu corpo, posicionando-se entre suas pernas, dando atenção específica ao seu íntimo. Com o coração acelerado, e o desejo crescente dentro dela, voltou os dedos dentro de Maura, finalmente podendo sentir seu gosto adocicado. Lambeu o sexo molhado, explorando-o, chupando-o, enquanto continuava movimentando os dedos dentro dela.

A loira se contorcia na cama, agarrando os lençóis, gemendo cada vez mais alto, estremecendo. Não demorou muito para que Maura atingisse o orgasmo, enquanto gemia o nome de Jane. Todo o seu corpo tremia e suava. Havia um novo brilho em seus olhos quando ela olhou novamente para a morena.

— Nossa, seu gosto é realmente bom, Maura! – Jane gemeu satisfeita, pensando que poderia dizer que estava completamente viciada nela. Voltou a escalar o corpo da loira, beijando os lábios dela.

— Deixe-me dizer uma coisa. Eu já estive diversas vezes com caras diferentes, mas nenhum deles me fez sentir dessa forma. – ela sorriu gentilmente para Jane.

— Talvez porque nenhum deles ama você como eu. – droga! Ela não queria ter dito aquelas palavras, mas elas simplesmente saíram.

O pânico em seu olhar denunciava seu desespero. Maura olhou-a de forma diferente, interessada, processando as palavras que acabara de ouvir. As mãos de Jane começaram a tremer, e ela estava completamente desconfortável com a situação.

— Desculpa, eu... Acho que eu ferrei com tudo. – ela olhava para as próprias mãos.

— Não seja boba. – Maura sorriu, segurando em seu queixo e levantando sua cabeça, dando-lhe um olhar puro e profundo. – Eu lhe amo também. – fora tão fácil para ela! Como a médica conseguia fazer com que tudo fosse bem mais simples?

— Como? Você está brincando, certo? Quero dizer, droga Maura! Nós somos melhores amigas! Isso não poderia ter acontecido.

— E por que não? Nós somos duas pessoas adultas que estão solteiras e amam uma à outra. Por que isso tem que ser errado? – sim, ela sempre conseguia colocar as coisas de forma simples e direta.

            Jane colocou as mãos no rosto, escondendo-o do olhar de Maura. Ela ainda estava um pouco confusa com seus próprios pensamentos. Ela deseja tanto Maura, que agora que ela estava tão perto de realizar todas as suas vontades, estragara tudo por causa daquela estúpida palavra chamada amor. Talvez Maura só estava dizendo tudo aquilo para confortá-la ou qualquer coisa assim.

— Por favor, não fique triste. Venha aqui. – ela abraçou Jane. Sua pele quente e cheirosa em contato com a morena a fez se acalmar. — Vê? Eu não vou fugir de você. Também me sinto um pouco estranha, diferente, mas vamos ser honestas. Eu me sinto da mesma forma que você. É só um pouco mais fácil para eu dizer encarar esse fato. – ela falava de forma doce e gentil.

— Obrigada, querida. Eu só... Por favor não pense que eu sou uma idiota fraca que não consegue lidar com a porcaria dos próprios sentimentos! Merda! Eu sou a mais forte aqui, a porra de uma detetive! Eu não posso me sentir assim! – ela estava aborrecida, mexendo as mãos conforme falava.

— Não seja tão dura consigo mesma. Venha aqui. Lembra-se do por que começamos tudo isso? Eu ainda quero aquele strap-on em você. – ela sorriu, mordiscando o lábio inferior de forma sexy.

— Sério? Meu Deus, Maura! Você se excita tão fácil! – ela começou a rir, sentindo a tensão se dissipar.

— Falo sério! – ela riu também. — Onde você guarda seus brinquedos sexuais? Eu ouvi dizer que você tem um monte deles! – claro que Maura nunca havia ouvido aquilo, mas ela gostava de provocar a detetive.

— Céus, ainda não sei como você consegue trocar de assunto tão rápido! Principalmente quando você está tão excitada. Você não se cansa? – ela riu, levantando-se da cama e indo até o armário.

            Abriu a primeira porta e retirou uma caixa de papelão que estava no chão. Ela a trouxe para cima da cama e a abriu. Lá havia um strap-on, alguns dildos, óleos eróticos e outros vibradores e brinquedos sexuais que ela costumava usar quando estava sozinha. Sentiu suas bochechas arderem de vergonha enquanto Maura olhava animada para o conteúdo da caixa.

— Oh, Jane, mal posso esperar! Por favor, faça! – ela realmente parecia uma criança na noite de Natal esperando pelo seu presente.

— Ok, ok, ok. Você conseguiu, me convenceu. – ela pegou o strap-on de dentro da caixa, colocando-a no chão. Acertou as tiras da cinta em seu próprio corpo, e quando estava no lugar, subiu em cima da cama novamente. O clima estava estranho, e Jane paralisou, sem saber o que fazer naquele momento. Maura a olhava de cima a baixo, com o olhar de puro desejo estampado no rosto.

— Uau, você fica muito sexy com esse novo brinquedinho... – Maura estava completamente molhada novamente.

— Venha aqui, babe. – a loira se aproximou dela, segurando o dildo fortemente. Com sua outra mão, começou a se acariciar.

— Me chupa! – Jane gemeu, e Maura obedeceu.

            Maura fechou os olhos, mas Jane não ousou fazer o mesmo. Ela queria assistir. Céus! Era tão bom ver a loira se acariciando e se tocando enquanto gemia de prazer! Mordeu seu lábio inferior, sentindo que também já estava completamente molhada. De repente, Maura parou o que fazia e deitou-se na cama, encarando Jane enquanto dizia:

— Me coma! Eu preciso de você dentro de mim! Só você.

            Jane soltou um gemido baixo. Aproximou-se da loira, deitando-se sobre ela; no começo, estava toda cuidadosa, tentando não fazer nada que fosse machucar Maura. Colocou-se entre as pernas de Maura, penetrando-a vagarosamente. Começou a mover-se, sentindo o corpo de Maura se contraindo sob ela. O quadril de Maura também se movia, indo de encontro ao seu, enquanto os braços de Jane envolviam-na, sentindo seus seios se esfregando nos seus. Podia sentir a umidade crescente entre as pernas.

            Ela começou a aumentar a pressão, indo mais rápido, mais agressivamente. Maura gemeu mais alto, e a morena percebeu a outra realmente estava gostando daquilo. Então, ela não se lembrou de mais nada. Tudo estava em seu lugar, e ao mesmo tempo nada parecia fazer sentido. Estava fora de si, movimentando-se e estremecendo de prazer juntamente com Maura. Era tudo tão gostoso, tão bom e intenso. Foi como se seu corpo todo estremecesse, e houvesse uma explosão dentro de sua mente, como um grande alívio. Talvez fosse disso que Maura falava mais cedo, sobre relaxar e se divertir. Talvez esse fosse o alívio do estresse que ela precisava. Se ela estivesse certa, e pudesse se aliviar daquela forma depois de um dia duro, ela poderia conviver com o estresse todos os dias e noites e nunca reclamar daquilo!
           
— Oh minha amada Jane, eu amo você, como eu nunca amei ninguém antes... – Maura começou a balbuciar, de olhos fechados.

            Jane estava um pouco confusa agora, voltando de repente à realidade. Que diabos? Maura nunca parava de falar, certo? Ela simplesmente não conseguia ficar quieta! Mas então, quando percebeu sobre o que Maura dizia, ela se derreteu inteira. Era tudo o que sempre quisera ouvir de sua querida mulher. Sim, ela já estava chamando Maura, mentalmente, daquele jeito.

            Quando a loira não conseguia mais aguentar, o seu corpo começou a estremecer e ela teve outro orgasmo, chamando o nome de Jane novamente e segurando-se no corpo da morena, puxando-o para mais perto dela. Suas unhas estavam cravadas nos ombros morenos, para que ela tivesse a certeza de que Jane não sairia dali. Quando seu corpo se acalmou novamente, ela estava relaxada e mais leve, completamente satisfeita. Jane a olhava gentilmente, apaixonadamente. Ela ainda estava dentro de Maura, mas não se importou com aquilo. Passou os dedos pelas costas macias da loira, beijando seus lábios, dizendo de forma gentil e doce, em um tom baixo:


— Eu também te amo, minha querida. – elas se acariciavam e se beijavam até que finalmente caíram no sono.

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